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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

COMO É DETERMINADO O VALOR DE UM SEGURO DE CARRO?

COMO É DETERMINADO O VALOR DE UM SEGURO DE CARRO?

São muitas informações e dados estatísticos que as seguradoras usam para determinar quanto cada cliente pagará no seguro do seu carro. Uma dessas informações é o índice de roubo e furto.
O índice de roubo só cresce. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, mais de 380.000 veículos são roubados por ano e São Paulo é a cidade com maior número de ocorrências do país. Outra informação nada tranquilizadora para quem tem carro sem seguro: nas grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, a recuperação dos veículos roubados ou furtados não chega a 50%. A melhor das tecnologias embarcadas como imobilizador eletrônico de ignição, alarme e outros atrasa o roubo em até três minutos. Para contornar a situação e tentar diminuir os riscos, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou que todos os veículos saiam de fábrica com rastreador antifurto. Essa obrigatoriedade vem sofrendo constantes adiamentos desde 2009 e está prevista para janeiro de 2013.
De um lado há pressão das montadoras alegando que a instalação do equipamento aumentaria o preço final dos carros em no mínimo R$ 600,00 e sendo o mercado consumidor brasileiro sensível a preço, qualquer aumento impactaria negativamente as vendas. Além disso, vários modelos de veículos já saem ou saíram de fábrica com o equipamento, mas o consumidor não ativava o sistema. Outra desvantagem é que o imobilizador não impede o roubo, apenas localiza o carro depois dele ter sido levado e não livra o proprietário da perda causada por danos parciais ou por causados a terceiros.
A ineficiência do equipamento, a complexidade da infraestrutura de telecomunicações necessária para o funcionamento do sistema, o alto custo e a não obrigatoriedade da ativação do serviço indica que haverá mais adiamentos. Por isso o seguro ainda é a principal proteção para evitar prejuízo com roubo ou acidentes com o carro.

HÁ CARROS QUE SÃO MAIS VULNERÁVEIS A FURTOS QUE OUTROS

Para identificá-los, o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) centro de pesquisa dedicado ao estudo da reparação automotiva contabilizou o Índice de Furto avaliando os itens de segurança dos veículos comercializados no país de acordo com a quantidade e a qualidade dos dispositivos de proteção. Assim identifica para o consumidor os veículos mais bem equipados com dispositivos que dificultam a violação ao patrimônio.
Os componentes avaliados foram os imobilizadores (dispositivos antifurto, interligados ao módulo de injeção, que tem a função de bloquear a partida do motor caso não seja utilizado a chave correta do veículo), os alarmes (sistemas originais que alertam a violação do veículo através de avisos sonoros e/ou luminosos), e as travas de volante (tem a função de impedir mecanicamente a rotação do volante após a retirada da chave), vidros laterais laminados, a chave do veículo (item principal para que o veículo seja ligado e que possui diversas características de funcionamento e diversos tipos de segredos mecânicos e eletrônicos) e a posição da bateria (um item muito importante e que pode ser vital para que o alarme do veículo não seja desabilitado com facilidade). Sendo que a chave e o alarme são os itens de maior peso no cálculo do índice, seguidos pelo imobilizador.
Os veículos foram avaliados em uma escala que varia de 0 a 5 estrelas. Entre os mais seguros estão o sedã Chevrolet Cruze LTZ, o primeiro colocado na avaliação, seguido pelo Ford Ka Sport. A Honda aparece na terceira colocação, com o monovolume Fit e o sedã Civic empatados com o Cobalt e o Cruze LT da GM. Em sexto lugar estão Novo Gol e Fox da Volkswagen, Fiat (Palio, Novo Palio, Novo Punto e Grand Siena), Nissan (March) e Renault (Sandero). Nas últimas posições estão os chineses Chery QQ e a JAC, representada pelos modelos J3, J3 Turin, J5 e J6.
Na hora de comprar o consumidor poderá identificar se o carro escolhido é mais ou menos vulnerável, uma das muitas variáveis que afetam o valor o seguro que, segundo estimativas, representa 20% do custo do automóvel. Graças a esse peso apenas 22,5% dos cerca de 60 milhões veículos em circulação nas ruas do país no final de 2011 possuíam seguro. Boa parte deles tem até cinco anos de uso. Entre os que compram um zero quilômetro 78% têm apólices e apenas 22% preferem correr o risco.

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